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sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Perdoar sem exceções

NO QUE diz respeito aos meus próprios pecados, é bastante segura (ainda que incerta) a aposta de que minhas desculpas não são tão boas quanto eu imagino; no que diz respeito aos pecados dos outros contra mim, é seguro apostar que suas desculpas são melhores do que eu imagino. Por isso temos de começar por prestar atenção a tudo que possa mostrar que o outro não merece tanta censura quanto nós achávamos. Mas, mesmo se ele se mostrar absolutamente culpado, continuamos tendo de perdoá-lo; e ainda que noventa e nove por cento da sua culpa aparente possa ser explicada por desculpas realmente convincentes, o problema do perdão começa com aquele um por cento de culpa que ainda resta. Desculpar
o que pode realmente ter uma boa desculpa não é caridade cristã, é apenas justiça. Ser cristão significa perdoar o indesculpável, porque Deus perdoou o indesculpável em você. Isso é duro. Talvez não seja tão duro quanto perdoar uma única, porém, grande injúria. Mas como seríamos capazes de perdoar as persistentes provocações do cotidiano (persistir em perdoar a sogra mandona, o marido tirano, a esposa implicante, a filha egoísta, o amigo crítico e o filho desobediente)? Só mesmo, acredito eu, colocando-nos no nosso lugar, dizendo sinceramente o conteúdo das nossas orações noturnas: "Perdoa os nossos pecados, assim como nós perdoamos os nossos devedores". O perdão não nos é oferecido em nenhum outro termo. Recusá-lo significa recusar a graça de Deus para nós mesmos. Não há indícios de exceções, e Deus sabe bem do que está falando

Autor desconhecido

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